Todos nós, durante um período da nossa infância ou mesmo na nossa juventude, fizemos sempre uma pequena colecção; de selos, de soldadinhos, de cromos (não desses que se vêem muito hoje em dia na televisão), de moedas, de caixas de fósforos e outras que fizeram a delícia da nossa meninice. As trocas que fazíamos com o parceiro: - «Toma lá o Camões 16 e troca-me pelo 24 do Lucky», apontando no quadriculado os nºs que tínhamos e aqueles que nos faltavam e assim pouco a pouco mais uma colecção ficava pronta. E era isto durante anos. Hoje ainda continuo a fazer colecções, não de cromos, mas de selos e moedas de todo o mundo, de soldados de chumbo (onde pontificam os romanos) e de damas de trajes antigos. Mas há colecções que ficaram gravadas na nossa memória, as de Banda Desenhada.
Que saudades do Mandrake e o seu companheiro Lotário, do Mascarilha e do seu cavalo Silver, do Tarzan, do Batman, do Roy Rogers, do Zorro, do Kit Karson, do Buffalo Bill, Sir Lancelot, do Cisco Kid e do seu Corisco e tantos outros Heróis da BD. Eram o «Mundo de Aventuras», o «Falcão», o «Condor», as «Selecções», o «Príncipe Valente», o «Mosquito». Era o ir ao quiosque do Sr. Antas, ali na esquina entre a Paiva Couceiro e a Rua Missão de S. Paulo (eu, os meus irmãos, o amigo Flávio, Tonito, o amigo Luís “Piriquito” éramos clientes assíduos) e, entre uma compra levava-se dois dentro da camisa. E “devorávamos” aquilo. No dia seguinte íamos lá trocar por outros e claro que pagávamos uma quantia (que não preciso agora) e era assim que esse mundo de fantasia que a BD nos dava, que fazia de nós os heróis de muitas aventuras, ora brincando de polícias, aí éramos o Dick Daring, ou lançávamos de cipós (cordas) como o Tarzan (tanto nas barrocas como no embondeiro que existia no baldio por detrás do quiosque).
Quiosque do Sr. Antas à esquerda. Mais tarde, nesse baldio, seriam construídos prédios e lá se foi o Quiosque
Não sei se hoje a juventude ainda lê e vibra com as aventuras da BD. O que vejo são crianças sentadas em frente ao televisor, não exercitando o corpo todo numa luta contra os maus mas somente exercitando os dedos num jogo de uma “playstation” qualquer.
Também tu Jane?!... Também tu não compreendes os homens? «Mi Tarzan...»
Que saudades do Mandrake e o seu companheiro Lotário, do Mascarilha e do seu cavalo Silver, do Tarzan, do Batman, do Roy Rogers, do Zorro, do Kit Karson, do Buffalo Bill, Sir Lancelot, do Cisco Kid e do seu Corisco e tantos outros Heróis da BD. Eram o «Mundo de Aventuras», o «Falcão», o «Condor», as «Selecções», o «Príncipe Valente», o «Mosquito». Era o ir ao quiosque do Sr. Antas, ali na esquina entre a Paiva Couceiro e a Rua Missão de S. Paulo (eu, os meus irmãos, o amigo Flávio, Tonito, o amigo Luís “Piriquito” éramos clientes assíduos) e, entre uma compra levava-se dois dentro da camisa. E “devorávamos” aquilo. No dia seguinte íamos lá trocar por outros e claro que pagávamos uma quantia (que não preciso agora) e era assim que esse mundo de fantasia que a BD nos dava, que fazia de nós os heróis de muitas aventuras, ora brincando de polícias, aí éramos o Dick Daring, ou lançávamos de cipós (cordas) como o Tarzan (tanto nas barrocas como no embondeiro que existia no baldio por detrás do quiosque).
Não sei se hoje a juventude ainda lê e vibra com as aventuras da BD. O que vejo são crianças sentadas em frente ao televisor, não exercitando o corpo todo numa luta contra os maus mas somente exercitando os dedos num jogo de uma “playstation” qualquer.
Também tu Jane?!... Também tu não compreendes os homens? «Mi Tarzan...»
1 comentário:
amigo marius
estas revistas fazem me recuar ao tempo em que eu com dezenas destas revistas as espalhava no passeio em frente ao cin colonial e as vendia até fzer a quantia certa para o meu bilhrte para a matiné heheheheh
um grande abraço
teixeira
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