Eh "minino, minino", quer comprar uma pulseira de missanga para oferecer à namorada?
Assim apregoavam as nossas kitandeiras (quitandeiras), ou para missangas, ou para fruta que por Luanda deambulavam, à procura de um comprador.
Mas a kitandeira de missangas depressa deu lugar ao de vender fruta, pois quem é que em Luanda não sabia fazer uma pulseira, um colar ou um anel de missangas? Todos nós aprendemos com o fio de nylon, passar nos furinhos e depois de algum trabalho, aparecer trabalho feito. Com nomes, com corações para oferecer à mais que tudo, e como era bonito isso que fazíamos.
E fazer cintos dos maços de tabaco? A nossa imaginação era prodigiosa, não havia televisão e a net era a nossa rua. Tudo se conjugava para que a nossa infância fosse feliz e não sentados à frente de uma "janela" (windows) como hoje as crianças estão.
"Laranja, laranja minha "sinhora"?!"
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