O casamento decorria no Bar Restinga ali na Ilha. Todos janotas, o meu irmão com mais à vontade que eu, demos os parabéns aos noivos. Como ali há sempre familiares de um lado e de outro não sabem à partida quem é convidado de quem. Fotos aqui e acolá, com os noivos e com todo o pessoal convidado, afinal éramos mais uns entre tantos.
Sobe-se ao primeiro piso. Mesa farta há que comer e beber, e conversar com os empregados principalmente com o que estava à porta de saída.
Há que arranjar uma garina para um pé de dança e assim se juntar aos noivos e acompanhantes para não levantar suspeitas.
Os empregados habituados a este tipo de comportamento de quem entra a "pato" depressa se aperceberam que éramos uns estranhos, mas nada disseram e lá para dentro deviam estar a sorrir com a nossa desfaçatez.
De repente apercebemos que a nossa presença tinha sido notada. Com cruzamento de informações verificaram que não éramos convidados nem de um lado nem do outro dos nubentes.
Há que bater em retirada e como quem não quer a coisa dirigimos para a saída. O porteiro apercebeu-se da nossa retirada estratégica e fez de conta que estava a tratar de abastecer a mesa, deixando a porta entreaberta para o "escapanço".
Descemos as escadas rapidamente e zarpámos em boa correria.
foto: o Bar Restinga com a nossa escada de "salvação".
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